A volta ao mundo em oitenta dias - Julio Verne

sábado, 10 de agosto de 2013
 Finalmente consegui ler essa obra do Julio Verne, esse era um autor que eu tinha muita vontade de ler e não me desapontei.

Editora: Nova Cultural (que é a minha edição)
ISBN: 8513011150
Ano: 2003
Páginas: 318
Autor: Julio Verne
Nota: A (para saber como classifico os livros, leia "Sobre o blog")

Sinopse


"Seria possível dar uma volta ao redor do mundo em apenas 80 dias? Embarque nessa obra-prima de Júlio Verne, onde um inglês e seu criado aceitam esse desafio e vivem grandes aventuras ao longo de sua jornada."




   Essa obra A volta ao mundo em oitenta dias, é uma história baseada em uma viagem real do americano George Francis Train e foi escrito em 1873. Ao contrário de George Francis, o protagonista Phileas Fogg, é inglês. Rico, misterioso, metódico, recatado, pouco curioso e impassível são as palavras para descrever o senhor Fogg. Sempre vivendo uma vida organizada com horário pra tudo, ele nunca saia do seu cronograma (em alguns aspectos da até pra compara-lo ao Sheldon da série The Big Bang Theory). O único lugar que passa um bom tempo além da sua casa é o Reform Club onde jogava cartas com seus colegas e uma dessas vezes saiu nos jornais que o Banco da Inglaterra havia sido roubado. 
  Conversando sobre quem poderia ser o ladrão e que ele já devia estar muito longe da Inglaterra, eles começaram a discutir que a Terra tinha diminuído e que daria para viajar e voltar ao mesmo ponto de partida em poucos meses e é aí que surge a aposta, no qual o senhor Fogg aceita dar a volta ao mundo em oitenta dias e naquela mesma noite ele parte com seu novo criado, Jean Passepartout nessa grande viagem.
  "Conheci no museu de Madame Tussaud homenzinhos tão vivos quanto meu novo patrão!"
  Passepartout é um homem muito divertido, que sempre se surpreende com seu patrão senhor Fogg pois esse apesar de nunca se deixar alterar, não importa o azar e os obstáculos da viagem, mostrando até uma certa frieza com todos, no fundo é bondoso e generoso.
  A viagem com seus altos e baixos é sempre bem envolvente, apesar de não dar muitos detalhes pois os personagens não tem muito tempo para ficar apreciando a paisagem. Depois da Índia, eles acabam ganhando uma nova companheira que não participa muito da ação mas se mostra bem valente e focada.
" - E o senhor sabe cantar?                                                                                                                                                                                      - Sim - respondeu Passepartout, que outrora participara de alguns concertos de rua.                                                                                  - Mas o senhor sabe cantar de cabeça para baixo, com um pião rodando na planta do pé esquerdo, enquanto mantém um sabre equilibrado no pé direito? " 
  Além de todos os obstáculos, temos o antagonista, detetive Fix que está convencido que Phileas Fogg foi o ladrão que roubou o Banco da Inglaterra então ele o segue por toda a viagem, sempre tramando algo para atrasa-lo e conseguir prender. Eu fiquei bem irritada com ele, mesmo que ele só estivesse cumprindo o seu dever.
  A história foi muito boa, com muita aventura, nada de romance, com uma virada na história que faz acabar em uma outra conclusão. Eu indico esse livro pra quem está um pouco enjoado de best-sellers com triângulo amoroso e sobrenatural, como eu estou. E antes de acabar tenho que dizer que o senhor Phileas Fogg me conquistou com seu ar inglês e cavalheirismo e que a história em nada me entediou.

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